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Daniel Carriço: “Se todos cumprirmos vamos vencer”

Liga Portugal | 31/03/2020
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Daniel Carriço, jogador da equipa chinesa Wuhan Zall, ainda está em Portugal e em declarações à Liga Portugal, afirma que esta pandemia “mudou a vida de todos” e apela aos portugueses que “sejam conscientes e fiquem em casa.”

À espera de que a Embaixada chinesa lhe dê o visto para poder juntar-se à nova equipa e começar uma nova etapa na carreira, o defesa que representou, Sporting CP, AEL Limassol, Olhanense, Reading e Sevilha, acrescenta que seguir as recomendações da Direção-Geral de Saúde é, neste momento, obrigatório. O internacional português está de malas aviadas para a cidade chinesa onde apareceu o Covid-19, mas, enquanto espera pela viagem, garante que não tem receio de se mudar para Wuhan.

Como está a encarar esta mudança para a China?

Estou ansioso que tudo isto passe para todos podermos voltar às nossas vidas e às nossas rotinas, no meu caso poder viajar para a China e conhecer o país, uma nova cultura e poder voltar a fazer o que mais gosto, que é jogar futebol.

Nesta altura, tem receio de ir para a China?

Sinceramente, já tive mais receio. Neste momento, sinto que a situação na China, felizmente, está, agora, muito mais controlada e, aos poucos, o país está a retomar a normalidade. Espero que dentro de pouco tempo possa viajar e poder voltar a trabalhar.

O que mudou na sua vida, enquanto jogador, face a esta situação?
Esta pandemia mudou a vida de todos. Neste momento, praticamente ninguém consegue exercer a sua profissão, as ligas de futebol estão todas paradas e, no meu caso, começávamos em março a época e, com toda esta nova realidade, está previsto que comece em maio.

Tem algum plano específico de treino, passado pelo departamento do futebol, nesta fase?

Neste momento, todos temos os nossos planos de treino para tentar manter a forma dentro do possível.

Quais os principais cuidados que tem?
O que considero mais importante é ficar em casa e tentar sair, unicamente para o indispensável e estritamente necessário. Temos de ser responsáveis e conscientes. O vírus propaga-se muito facilmente e, sobretudo, ataca as pessoas com mais idade. Temos de ser responsáveis por nós e pelos outros.

Como tem acompanhado toda esta situação em Portugal, e de que maneira o país pode dar a volta a este momento?

Tenho acompanhado de perto e penso que devemos tomar todas as medidas de precaução para terminar com esta onda de contágio por todo o mundo. Acho que, só assim, poderemos dar a volta a esta situação.

Como tem ocupado o seu tempo?

Tento aproveitado ao máximo com a família, com os meus filhos, fazendo jogos, ver filmes e a treinar para tentar manter a forma física.

Que conselhos gostaria de deixar aos portugueses, no combate ao COVID-19?
Quero deixar uma mensagem principalmente às pessoas que ainda não estão a saber conviver com a realidade e continuam a fazer a vida normal. Sejam conscientes e fiquem em casa, temos de respeitar todas as indicações que nos são dadas pela Direcção-Geral de Saúde. Temos de conseguir evitar que o vírus se propague ainda mais. São tempos difíceis, mas se todos cumprirmos à risca, certamente, vamos vencer.