A Pós-Graduação em Organização e Gestão no Futebol Profissional prosseguiu, esta quinta-feira, numa sessão lecionada por Mário Branco, de 46 anos, que tem já uma longa carreira no futebol nacional e internacional.

Durante a aula foi dissecada a função de Diretor Desportivo, “uma função recente, mas das mais expostas do futebol moderno”. Uma função que diverge de país para país e não é obrigatória no organograma do clube, sendo, claro, menos mediática do que jogadores, treinadores ou Presidentes.

Por sua vez, quais as principais características para se conseguir ser um bom Diretor Desportivo? Networking, “bom olho”, muita influência? É, sim, necessária uma gestão transversal integrada para que, na opinião de Mário Branco, se possa exercer esta função com excelência.

Ao longo desta aula, Mário Branco abordou também as diferenças que foi encontrando nos clubes por onde passou e como teve de se adaptar às diversas realidades. “A cada seis meses tinha de fazer uma equipa diferente no Hajduk Split. A sustentabilidade financeira era o fator primordial e tínhamos sempre de vender muitos jogadores. Por outro lado, no PAOK, só uma coisa interessava: ganhar”, realçou o orador.

Posteriormente, a aula continuou tendo como base a premissa da melhor forma de praticar toda a teoria num cenário de “novo normal” repleto de dificuldades e novos desafios.

“Quem quer ser diretor desportivo tem de ter uma valência chamada adaptabilidade. Observar, adaptar e agir é uma trilogia fundamental para quem quer ser um diretor desportivo de sucesso”, destacou Mário Branco.

A Pós-Graduação em Organização e Gestão no Futebol Profissional da Liga Portugal nasceu de uma parceria com a Universidade Católica e está, atualmente, na sexta edição.

O papel do Diretor Desportivo na aula de “Organização e Gestão”

O papel do Diretor Desportivo na aula de “Organização e Gestão”