“Não és de Faro, és Farense” foi o tónico da intervenção do SC Farense, esta quinta-feira, no Talent Room, no coração da Arena do Thinking Football Summit. À conversa com o jornalista Rui Viegas, João Rodrigues, Presidente dos algarvios, falou sobre o passado e o presente do clube de Faro e projetou o futuro do SC Farense, depois de uma queda aos distritais que quase ameaçou a existência do centenário SC Farense.

“A ida à Europa [época 1995-96] criou desequilíbrios financeiros e grandes dissabores. O Farense acordou da ressaca e com uma dívida enorme. O Farense ainda hoje paga essa situação menos bem gerida que deixou o clube com marcas grandes e quase o levou à extinção. Alguns clubes viveram situações semelhantes. Farense também fez esse caminho das pedras”, contou João Rodrigues.

Hoje, os algarvios vivem um momento diferente, com seis mil sócios pagantes, um estádio de São Luís sempre com boas assistências e procuram consolidar a presença na Liga Portugal Betlic.

“Há, sem dúvida, condições para nos consolidarmos, acreditamos piamente nesse objetivo. O Farense tem seis anos seguidos nas ligas profissionais, com conhecimento maior que nos dá outra sustentabilidade. Hoje o Farense tem 6000 sócios pagantes, há sete anos o Farense tinha 350 sócios”, reforçou João Rodrigues.

O futuro passa pela academia do clube, em São Brás de Alportel, com quatro campos já construídos e mais três projetados, e em assumir-se, mais do que um Clube de Faro, como um Clube do sul do País. “Queremos trazer as pessoas que não são apenas de Faro, mas que são Farense. O Farense tem de ser abrangente, não só do Algarve, do Alentejo, muita gente revê-se no Farense”, concluiu o Presidente dos algarvios.

João Rodrigues projeta o futuro do SC Farense

João Rodrigues projeta o futuro do SC Farense