O presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), organismo ao qual a Liga Portugal se associou em 2019, Armindo Monteiro, participou, marcou presença na XI Cimeira de Presidentes e escutou atentamente as apreensões do Futebol Profissional.

Na sua intervenção perante os Presidentes do Futebol Profissional, Armindo Monteiro comprometeu-se a ser porta-voz em debates futuros sobre temas como criar as condições fiscais necessárias à captação de investimento para o Futebol Profissional que permita captar e reter Talento.

À imprensa, o presidente da CIP destacou a importância deste regime fiscal favorável para reter e atrair talento para o futebol nacional. “Assim como em qualquer indústria, no futebol atrair talento e fazê-lo regressar é determinante. Quando um jogador que pretende voltar faz contas, não apenas ao que ganha, mas ao que efetivamente vai receber, que é diferente. Essa diferença são os impostos”, enquadrou Armindo Monteiro.

“Se houver um quadro competitivo que minimize esses impostos há uma motivação extra para que esses jogadores possam regressar. Todos ganhamos com isso. Os clubes ganhariam e nós, que gostamos de ver bons jogadores nos relvados nacionais, também ganharíamos. Sem essa consideração, e neste Orçamento de Estado isso é retirado, significa que não há competitividade fiscal. Não se pode atrair o regresso de um talento dando-lhe um benefício que até agora existia. Alguns jogadores que estão nos nossos clubes regressaram porque além da vontade de voltarem a terra que os formou, há essa vantagem fiscal para regressarem. Se essa vantagem, eu temo que alguns campeões que vemos jogar lá fora, continuarão por lá. É uma pena para termos talento em Portugal”, vincou.

Armindo Monteiro: “Se houver um quadro competitivo que minimize impostos, todos ganhamos”

Armindo Monteiro: “Se houver um quadro competitivo que minimize impostos, todos ganhamos”