“A Liga Portugal passou a ser uma organização altamente profissional”

Pedro Proença em entrevista ao jornal Expresso

Em entrevista ao jornal Expresso, a primeira desde que foi reeleito pela terceira vez consecutiva para a presidência da Liga Portugal, Pedro Proença aborda o legado da sua Direção à frente do organismo que rege o Futebol Profissional.

“A Liga Portugal cresceu muito nestes últimos oito anos. Tivemos momentos muitíssimo difíceis. Eu também já o disse que este será o meu terceiro e último mandato. Em 2015, a Liga estava em estado de insolvência técnica e, portanto, os primeiros quatro anos foram de criação de condições de sustentabilidade. O último mandato foi de consolidação desse modelo e este agora de afirmação, onde obviamente os direitos televisivos centralizados têm um papel preponderante naquilo que é a afirmação da marca Liga Portugal e das 34 sociedades desportivas”, começou por referir Pedro Proença, atirando logo de seguida:

“O meu legado, e esse legado penso que esta Direção da Liga já deixou, foi nós passarmos a ser uma organização altamente profissional. Uma estrutura organizada. Hoje, a Liga Portugal é um ecossistema empresarial no qual os clubes têm uma participação, eu diria que uma participação social. Foi a forma com que nós passámos a olhar para este sector do futebol profissional como uma atividade que tem uma regulamentação própria e que é regulada autonomamente, que não deixa de ter no seu ADN aquilo que é o básico, que é o resultado desportivo, mas obviamente tem de ser potenciada, porque há todo um enquadramento económico-financeiro, todo um enquadramento comercial, que tem de ser potenciado. Portanto, o grande legado que nós deixamos é uma Liga nova, com uma roupagem nova, com uma missão, com um objetivo absolutamente definido e absolutamente empresarial. E este é o legado que eu quero deixar na minha passagem pela Liga.”

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