O Presidente da Liga Portugal e da European Leagues, Pedro Proença, foi, esta quinta-feira, o orador do almoço-debate promovido pelo International Club of Portugal, que decorreu no Sheraton Lisboa Hotel.

Englobado no teme “Os grandes desafios do futebol português”, Pedro Proença debruçou-se sobre o novo mecanismo de redistribuição das verbas de solidariedade para os clubes que não participam nas competições europeias no ciclo 2024-27, aprovado na última reunião do Comité Executivo da UEFA, realizada em Praga, na passada terça-feira.

Começando por recordar que “a primeira proposta previa que todas as verbas deste fundo fossem destinadas aos clubes das ligas principais, deixando de fora as equipas das divisões secundárias”, Pedro Proença assumiu que esta posição acarretaria “riscos para as pequenas e médias ligas”, tendo a European Leagues, órgão que preside desde dezembro de 2023, “negociado com a UEFA e com a Associação de Clubes Europeus (ECA) uma solução que não só garante o exponencial aumento das verbas de solidariedade, mas também a possibilidade de continuar a distribuí-la pelos clubes dos escalões secundários.”

Pedro Proença destacou, igualmente, o espírito de solidariedade que existe no Futebol Profissional desde a temporada 1999/2000, que “permite um equilíbrio financeiro entre todos os clubes”. A proposta de continuidade desta medida será, de resto, abordada já esta sexta-feira, em Assembleia Geral do organismo.

“A forma como os Clubes do Futebol Profissional expressaram, de imediato, a sua satisfação pela decisão do Comité Executivo da UEFA e o seu compromisso em manter este espírito de solidariedade mais não é do que a prova da união que se vive hoje no Futebol Profissional”, explicou o Presidente da Liga Portugal, que desenvolveu esta união que impera atualmente no Futebol Português.

“Um Futebol Profissional verdadeiramente alinhado na garantia do seu futuro conjunto, que olha hoje para esta indústria de uma forma global e que rege as suas decisões pelo interesse comum. Este é o caminho. E estamos, todos, dispostos a percorrê-lo juntos. Desde a base até ao topo! Juntando todos os agentes do jogo em torno de objetivos que nos são comuns. É, para mim, um orgulho poder estar ligado a este crescimento do Futebol Português. Uma honra poder, de alguma forma, ser parte desta evolução. Estamos a caminhar rumo a um futuro ainda mais brilhante!”, concluiu.

“Unido, o Futebol Português será muito mais forte”

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